Hospital Roberto Santos adquire equipamento que vai revolucionar o diagnóstico das doenças hepáticas em seus pacientes
A elastografia, exame realizado através do Fibroscan, além da alta precisão do resultado, tem algumas características que beneficiam o paciente: não é invasivo; sua realização dura entre cinco e 15 minutos; é indolor e, na maioria das vezes, reduz a necessidade de exames como endoscopia, ressonância, biopsia, dentre outros.
Para a gastro hepatologista do HGRS, Lourianne Cavalcante, o hospital dá um passo importante no tratamento das doenças hepáticas ao adquirir o aparelho, pois atualmente, na Bahia só há três Fibroscan, incluindo serviços públicos e privados. “O Roberto Santos será o segundo serviço público estadual a oferecer este método diagnóstico”. Ela acrescenta que os benefícios tanto para o paciente, que terá um diagnóstico “acurado” em tempo recorde, tanto para o Hospital, serão muitos, pois vai reduzir consideravelmente a quantidade de exames solicitados para validar o diagnóstico de gravidade das doenças do fígado, ganhando tempo para iniciar o tratamento do paciente e diminuindo os custos.
A médica Mônica Valverde, gastro-hepatologista e uma das pioneiras a trazer o método para o Brasil, esteve nesta quinta-feira (21) no Hospital Roberto Santos ministrando aulas práticas e teóricas para os médicos que vão utilizar o Fibroscan na unidade.
Na ocasião, a médica que trabalha no Instituto do Servidor, em São Paulo, destacou que o equipamento serve para avaliar todas as doenças crônicas do fígado e sua gravidade como: a cirrose hepática, esteatose hepática, doença alcoólica, hepatites B e C; colangites (esclerosante e biliar primária); risco da doença evoluir para um câncer, dentre outros.
Presente à aula teórica, Osvaldo Neto, diretor médico do HGRS, destacou a importância do “Roberto Santos”, na rede própria da Sesab, sendo o maior do Norte e Nordeste, buscando sempre a inovação e os recursos tecnológicos disponíveis para atender a demanda dos 417 municípios do Estado. Ele ainda acrescentou que o Fibroacan vai fazer a diferença “aqui no hospital, pois já tratamos as doenças hepáticas e este equipamento vai contribuir com o diagnóstico”.
Fonte: Ascom/HGRS
Rebeca Bastos