Gincana Cultural do Cetep de Riachão do Jacuípe celebra diversidade cultural brasileira

Fortalecer o vínculo e o sentimento de pertencimento entre estudantes, professores e funcionários e celebrar a rica diversidade da cultura afrodescendente e dos povos originários no Brasil são as principais propostas da Gincana Cultural do Centro Territorial de Educação Profissional (Cetep) da Bacia do Jacuípe II João Campos, no município de Riachão do Jacuípe. A iniciativa, que tem início nesta quinta-feira (22) e prossegue até sexta-feira (23), destaca a sua importância como ferramenta pedagógica e de interação social dentro do contexto escolar.

De acordo com a equipe pedagógica da unidade escolar, a gincana – que envolve 483 alunos dos ensinos Médio e Técnico – vai além das aulas tradicionais. É uma forma de incentivar o trabalho em equipe com a cooperação entre os alunos. Ao pensar fora da caixa, os estudantes aprimoram o senso crítico e buscam aplicar também os conceitos teóricos em situações práticas, como na promoção da Educação para as relações étinico-raciais positivas, a partir da temática escolhida para a edição deste ano: “Raízes que pulsam: a cultura afro-brasileira e indígena no Brasil”.

Foto: divulgação

“Nossa abordagem está relacionada com os temas propostos pela Secretaria da Educação do Estado na Jornada Pedagógica 2024. Organizar eventos, como a gincana, nos impulsiona também a cumprir nossa função social de valorizar a diversidade, presente em nosso Território de Identidade da Bacia do Jacuípe, como propostas pedagógicas decoloniais, cujos protagonistas são afro-brasileiros e indígenas, que nos representam como um legado de ancestralidade e resistência”, explica a coordenadora pedagógica da unidade escolar, Ana Lise de Oliveira Santos.

A estudante da 2ª série do Curso Técnico em Análises Clínicas, Yasmim da Silva, 16 anos, acredita que o tema escolhido “colabora para um melhor entendimento das raízes das culturas afro-brasileira e indígena”. Para sua colega do Curso Técnico em Informática, Stephanie Oliveira, a iniciativa trouxe uma reflexão sobre “como ser em sociedade e ter uma maior percepção sobre as injustiças cometidas contra os povos originários e a população negra”. Ela escolheu desenhar a imagem de uma mulher vítima da violência.

Fonte: Ascom/SEC


Louise Cibelle

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